segunda-feira, 28 de março de 2011

Japão - primeiros dias

Nossa chegada já foi meio conturbada pela mudança do vôo vindo da Indonesia. Chegamos no aeroporto de Narita as 7 da manha e lá fomos procurar como pegar o trem Narita Express que nos levaria ate perto da casa do tio da Ane em umas duas horas. Pra nossa surpresa o trem não estava funcionando por causa de todos os problemas com o terremoto/tsunami/usina. Pra resumir ligamos pra casa do tio da Ane umas 10 vezes e perguntamos em vários lugares por opções e uma hora e meia depois entramos num ônibus que nos levaria pra Yokohama. A viagem levou umas 2 horas, onde dormimos boa parte do caminho. Chegando lá fomos aprender como comprar bilhete de trem nas máquinas já que comprar bilhete no guiche é coisa do passado, pelo menos aqui no Japão. Ate que foi fácil pois tudo aqui é bem pratico , fora que tinha opção de mostrar tudo em inglês. Se bem que hoje já nem estamos mais usando essa opção.
Tínhamos que pegar um trem ate uma estação pra fazer baldiacao pra outra linha e antes de embarcarmos, ficamos sabendo que essa outra linha também não estava funcionando. Que beleza, aí lá fomos nós descobrir como se pega ônibus e mais importante, qual ônibus deveríamos pegar. Depois de um tempo e umas tentativas da Ane falando japonês, lá estávamos no ônibus olhando como as pessoas faziam pra pagar pq não tinha cobrador e só uma máquina na porta de saída. A máquina funciona só com o valor exato da tarifa e junto tem outra máquina onde você troca o seu dinheiro pra ter esse valor. Bem interessante, mas é o tipo de coisa que nunca funcionaria no Brasil pq também depende da hosnestidade do povo. O mesmo acontece no metro/trem já que se vc quiser vc consegue entrar ou sair sem pagar. Mas obviamente todos aqui pagam.
Os primeiros 2 dias só ficamos em casa matando a saudade do tio. Demos algumas voltas no bairro e comemos algumas comidas japonesas bem diferentes e gostosas. No 3' dia fomos pra Tokyo, conhecer um pouco da cidade. Visitamos o centro de eletrônicos e manga/animes Akihabara. No dia seguinte fomos pro bairro mais fashion de Tokyo, Harajuku. Não vimos muitas pessoas usando roupas super estranhas, só algumas usando roupas que dificilmente você vem por ai nas ruas. Depois voltamos para a casa do tio Shodão e passamos o domingo só em casa, comendo coisas diferentes, descansando e pesquisando algumas coisas na internet. Na próxima semana iríamos para o sul do pais conhecer outras cidades turísticas do Japão.

Ate agora estamos aproveitando muito, gostando de tudo que vemos e comemos. Estamos achando o pais muito organizado, porque apesar da situação do pais com o terremoto/tsunami, tudo aqui funciona com uma certa normalidade. Tudo que por um acaso não va funcionar, como energia elétrica ou transportes, é avisado a população com antecedência.

No próximo post falaremos sobre a nossa viagem para Hiroshima, Kyoto e Osaka.

Renner & Ane Gimenes
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domingo, 13 de março de 2011

Mapa da viagem atualizado


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Bali, Ubud e Jakarta de novo

Voltando pra Bali seguimos pra Ubud. Depois do primeiro dia aqui já estávamos pensando porque deixamos tão pouco tempo pra ficarmos aqui. Vilazinha que hoje mais parece uma cidade, acabou crescendo muito com o turismo mas que mantém as tradições locais.
Praticamente todos os comércios colocam oferendas em frente ou dentro de acordo com as crenças daqui. Os templos também estão em todos os lugares, e sempre cheios de oferendas. Quase sempre se ouve alguma cerimonia acontecendo em algum dos templos.
O mercado central é praticamente um shopping para os turistas, já que é vendido tudo quanto é coisa típica e souvenir de Bali. Pra comprar aqui ou você pechincha, e muito, ou joga dinheiro fora. Simples assim. Os comerciantes jogam o preço inicial lá em cima e se você não baixar vai pagar ate 10 vezes o valor do produto. Tanto eu quanto a Ane descobrimos que ate que não somos tão ruins nessa de pechinchar, já nos chamaram ate de "difíceis" na hora de fechar o preço final.
Encontramos um restaurante (que só depois vimos que estava no nosso guia) de comida local muito bom, e bem barato. Comida e bebida típica por menos de 4 dólares ! Isso é que é refeição !!!
Também fomos na Santuário Floresta dos Macacos. Tiramos muitas fotos de vários macacos, grandes e pequenos. Conseguimos ate foto de um que subiu nas costas da Ane. Os pequenos principalmente estão sempre correndo e brincando. Os mais velhos é melhor nem tentar brincar porque com os dentes que eles tem, da pra fazer um belo estrago.
Assistimos um show de dança tradicional balinesa(Legong e Barong). Gostamos muito e também tiramos muitas fotos, alem de filmarmos um pouco. As roupas e maquiagem são bem produzidas e as danças muito bem coreografadas. A música também segue o padrão das danças, são bem diferentes de qualquer tipo que temos no Brasil , ou ate nesse lado do mundo aí. Só vendo mesmo pra poder entender.
Nossa acomodação também é bem simples, pra variar. Somente um colchão, uma mesa, uma cadeira e um banheiro, só com água fria, lógico. Quero ver quem consegue tomar banho com água quente no calor que faz aqui. Fora o detalhe do papel higiênico, que aqui eles não usam então simplesmente não existe em quase nenhuma acomodação. Ao invés do papel eles usam um chuveirinho ou um balde que eles enchem na torneira ao lado da privada.
O calor continua insuportável, todas as vezes que saímos pra andar, nos voltamos suados. A única roupa que é possível ser usada é camiseta regata e bermuda pros homens e um vestido ou shorts pras mulheres. Qualquer outra coisa que você use vai voltar pra casa molhada de suor.
Esse calor esta nos seguindo desde que chegamos em Jakarta e apesar de em Bali quase não ter, os muçulmanos são muitos em Java e Lombok, dois lugares que já passamos, e é difícil entender como eles aguentam usar roupas de manga comprida e lenços na cabeça com esse calor daqui. Ate mulheres na praia , entrando na água tem que usar lenço na cabeça. Isso foi bem estranho de ver. Bom, não tanto quanto ver uma mulher muçulmana , de lenço na cabeça entrando na água e uma mulher ocidental de topless na mesma praia.
A 5 minutos do centro de Ubud pudemos ver um dos famosos campos de arroz da Asia. A diferença é muito grande entre a cidade e o campo, mesmo sendo tão perto. O silencio domina o ambiente, o ar é puro e a vista é muito bonita. Nunca tínhamos visto nada igual antes. As poucas pessoas que encontramos eram muito simpáticas e mesmo sem falar muito ingles, queriam conversar e saber mais sobre a gente. Para esses fazendeiros deve ser muito engraçado ver gente vindo de fora do pais para ver o "escritório" deles, onde eles trabalham.
No final valeu a pena ficarmos mais um dia em Ubud ao invés de voltar para a praia de Kuta. Depois de Ubud voamos de volta para Jakarta para os dois últimos dias na Indonesia.
Chegando em Jakarta fomos encontrar acomodação. Acabamos ficando em uma "pensãozinha" horrível, mas pelo menos tava barato! E o pior é que passamos todo o dia lá dentro do quarto. Lá em Gili Trawangan no primeiro dia entramos no mar e sentimos umas picadas, não demos muita atenção. Nos outros dias continuamos sentindo picadas, mas o Renner ficou com um avermelhado no sovaco e depois apareceram bolhinhas. Passamos pomada, parecia que tava melhorando devagar. Depois que mergulhamos de snorkel descobrimos que o mar estava infestado de água-vivas!
Quando chegamos no quarto em Jakarta, depois de andar um tempo com as malas nas costas, num calor de uns 30 graus, as bolhas triplicaram de quantidade e tamanho! Ficamos muito preocupados e resolvemos procurar na internet como tratar de picada de água-viva. Fizemos o que diziam os sites, que era fazer compressa de vinagre e retirar os ferroes. Então fiquei algumas horas estourando as bolhas com uma agulha, fazendo compressa de vinagre e tentando achar ferrão, que eu nem tenho certeza que achei... Depois disso estávamos os dois muito cansados e o Renner com dor no sovaco. Tomou um remédio e dormimos bem cedo.
No dia seguinte ele estva se sentindo bem melhor, o vermelho tinha diminuído, e não se formaram novas bolhas!
Então fomos passear pela cidade. Fomos ver o monumento nacional. É um monumento bonito, uma torre, e tinham varias excursões escolares e turistas indonésios vendo o monumento.
Depois disso voltamos pra pegar a bagagem e fomos pro aeroporto.
Gostamos muito da viagem pela Indonesia, um pais de diferentes religiões e culturas, pessoas amigáveis, calor, praia, e pra minha infelicidade, lagartixas por todo lado!!! Rs!!
Agora vamos embarcar pra outro mundo: Japão!!!
Mal podemos esperar!!!!!

PS: Vôo pro Japão cancelado, mais dois dias em Jakarta :p

Renner & Ane Gimenes
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terça-feira, 8 de março de 2011

Bali & Gili Trawangan

Primeira noite em Bali fomos procurar acomodação. Quando conseguimos encontrar uma que estava no guia, já estava lotada. Andamos mais uma hora cada um com suas duas mochilas ate que resolvemos ficar em um meio caro porque não aguentavamos mais andar. Esse lugar caro custou $20 dólares a noite, rs. Era um lugar bem chique com ar condicionado, piscina, muito lindo. Coisa que nos não estamos acostumados. No outro dia trocamos pra um lugar mais barato, sem piscina, feio e só com ventilador.
Ficamos meio decepcionados com Bali. A praia mais famosa, Kuta, estava muuuuito suja. Pilhas e pilhas de lixo por toda praia, e a água barrenta. Espero que seja só por causa da época e não que a praia seja assim.
A cidade não tem ruas, só vielas, que eles chamam de "Gangs". Todos os gangs são cheios de lojinhas que vendem cangas, pulseiras, roupas e artesanato. Também tem restaurantes, acomodações e casas de massagem. Toda vez que você passa na frente de qualquer um deles, um vendedor fala "compra uma camiseta" ou "happy hour, cerveja barata" e tem as mais irritantes que são as meninas que falam "massaaass" (massagem) então você fica o tempo todo falando não obrigado, se quiser ser educado. Fora esses vendedores normais, tem um tipo mais indiscreto que te oferecem "marijuana", "haxixe" ou "weed". O que nos lemos a respeito é que quando alguém aceita, logo depois o vendedor da um toque pra policia e aí o turista ta ferrado. Ou ele deixa uma boa grana pra policia ou vai passar muitos anos na cadeia. Agora tem uma outra coisa que eu ainda não entendi como funciona, que é o cogumelo magico. Tem vários lugares com placas vendendo, mas não sei se é legal ou não. Não que eu tenha que me preocupar com isso...
Depois de passar dois dias em Bali, já estávamos cansados de tanta gente e motos nas vielas, praia suja e de falar "no thanks" resolvemos pegar um barco e ir pra uma ilhinha chamada Gili Trawangan.
Antes mesmo de chegar em Gili, já vimos que as praias eram bem diferentes de Kuta. A água era azulzinha e não tinha lixo na praia. Então depois de uma hora e meia de barco, desembarcamos em Gili.
Gili Trawangan é a maior das três ilhas Gili perto de Lombok. A ilha onde ficamos tem 800 habitantes e se leva 2 horas e meia para dar a volta nela inteira, andando. Nos demos a volta :) A ilha é muito bonita, a água é cristalina e muito boa pra fazer mergulho. Tem muitas tartarugas, peixes e tubarões. Mas nenhum desses da pra ver da beira da praia, só indo mais pro fundo.
Tivemos que fazer a mesma coisa que em Bali, sair andando atras de acomodação com as mochilas nas costas. Mas dessa vez não aceitamos nada caro. Ficamos em um lugar baratinho e bem perto da praia, por outro lado a descarga não funciona muito bem e a água é meio salgada. Mas tenho impressão que isso é na ilha inteira.
Ficamos 7 dias aqui e nossa rotina era mais ou menos assim: Levantar quando acabar o sono, tomar café, ir pra praia, almoço, descansar um pouquinho, mais praia, e jantar. Aproveitamos bastante, tomamos sol, apesar de ter chovido todos os dias mas normalmente era por pouco tempo.
Aqui também tem os vendedores oferecendo almoço, pulseiras, maconha e cogumelo mas em menor quantidade. Todo restaurante que você olha tem turistas e a praia ate que esta bem cheia pra baixa temporada. Na parte mais lotada da praia já da pra ver algum lixo pela areia e pela água. Imagino que daqui a uns 10 anos Gili vai estar igual Bali.
Enquanto isso não acontece nos temos o privilegio de conhecer um lugar lindo como esse!!


Renner & Ane Gimenes
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Indonésia - Jakarta

Nossa chegada na Indonésia foi tensa, rs, esperavamos uma cultura diferente mas nada daquilo que encontramos. Imagina você saindo do desembarque do aeroporto na Indonésia e de repente todos estão esperando por você !! Não sua família ou amigos mas uma legião de taxistas e carregadores de mala loucos pra ganhar alguns dólares. A partir dai, você já tem que se acostumar porque se você ainda não tinha notado, você é um caixa eletrônico ambulante.
Só pra você ter uma idéia cada dólar americano vira $ 10.000 rupias indonésias. Com esse valor você pode comprar por exemplo uma camiseta ou uma garafa de 1 litro de Bintang, a maior cerveja da Indonésia.
A pior parte foi levar as malas ate o taxi do fulano, chegando já no carro veio um arrastão de muleques querendo pegar as malas do carrinho e por no porta malas do carro (!?!?), e mesmo nos mesmos colocando, sem deixar ninguém pegar nossas malas eles vieram pedir dinheiro. Todos eles. Chegaram ate a abrir a porta do taxi pra pedir trocados. Graças a Deus não perdemos nossos hábitos de brasileiros, na minha mala, ninguém bota a mão!!!
No caminho pro centro, me senti de volta em São Paulo. Um trânsito infernal, uns carros cortando os outros, buzinas adoidado e em cada vielinha que o taxista entrava eram barracos e comércios ate a próxima avenida. Muitas vielas tinham ate churrasquinhos sendo vendido nas calcadas.
Shoppings gigantes faziam parte da vista enquanto estávamos em avenidas, com todos aqueles restaurantes fast-food velhos e conhecidos nossos.
Chegando no albergue, o quarto era duas camas de solteiro e um ventilador entre quatro paredes. E só. Bom, não podemos reclamar né, pagamos $ 80.000 pelo quarto. Parece muito mas são só 8 dólares. pelo menos foi mãos do que suficiente pra dormirmos bem ate o dia seguinte onde fomos pro aeroporto pegar o vôo pra Bali !!!

Austrália : Últimos dias

Praticamente todos os dias que passamos em Sydney foram bem corridos, começamos andando pela cidade nos dois primeiros dias e os outros três não foram diferentes. No terceiro nos fomos no zoológico de Sydney. Foi muito legal, pudemos ver koalas, cangurus, diabo da tasmania e vários outros animais. Só foi uma pena porque não conseguimos ver o ornitorrinco porque ele tem hábitos noturnos e devia Estar dormindo em algum lugar por lá.
No penúltimo dia fizemos um tour pra Blue Montains. Levou o dia todo pra ir ate lá e ver as montanhas, e tambem as Three Sisters, outra montanha com tres picos que tem algo relacionado com a cultura aborigene. Tambem fizemos umas trilhas pra ver cachoeiras e pegamos o trem mais inclinado do mundo. Valeu a pena sair um pouco da cidade e ver um pouco da natureza da austrália, principalmente quando voltávamos pra casa e conseguimos parar pra tirar fotos de alguns cangurus selvagem, vivendo em reservas bem perto da cidade. Show de bola.
Último dia e fomos ver a Darling Harbour um canto de Sydney com varias coisas pra de fazer. Não tivermos tempo pra ir no cinema com a maior tela do mundo, o Imax de Sydney mas fomos no aquário onde aí sim, pudemos ver o ornitorrinco e vários outros peixes. Foi legal ver tubarão, raia, tartaruga e muitos peixes de dentro daqueles tubos com água toda em volta de você. As fotos não ficaram tão boas mas beleza. Ir nesse aquário sempre esteve nos meus planos quando de decidimos ir pra Sydney porque acho que provavelmente a primeira vez que ouvi falar de alguém que foi pra fora do Brasil, foi um tio de segundo grau que visitou esse aquário e mandou uma foto pro meu pai.
Bom, depois disso andamos mais um pouco pelo porto tirando mais algumas fotos e no fim da tarde voltamos pro albergue pra arrumar as coisas pra pegarmos o vôo no dia seguinte pra Jakarta.
Pessoalmente uma das coisas mais legais da Austrália só veio no ultimo dia a noite quando saímos pra comer num barzinho e experimentei carne de canguru. É muito gostoso !!! Se você ta seguindo nosso blog já leu sobre essa parte no ultimo post, senão volta lá pro post anterior pra ler. Depois disso não teve nenhuma novidade em Sydney, só pegamos o avião pra Jakarta e aí já é coisa de outro post.

Abraço

quarta-feira, 2 de março de 2011

Highlight da Austrália

Nosso ultima noite na Austrália foi bem legal, fomos num barzinho. De fora parecia bem meia boca, ate porque tínhamos lido a respeito dele na seção de lugares baratos pra se comer e quando fomos lá a primeira vez estava fechado e não tinha nem nome do lado de fora. Bom na segunda vez foi bem diferente, tinha um carinha que tocava umas músicas legais mas era desafinado que só. Sentamos e pedimos o cardápio (ate tirei foto). Sem duvida nenhuma pedi meu prato e um bom tempo depois veio minha carne de canguru!!! Putz, to ate agora querendo comer de novo uma carne daquelas. 
Alguém aí do Brasil pode me confirmar se no Outback tem carne de canguru, eu acho meio difícil neh, mas vai saber... Não conseguimos ir no Outback na Austrália porque aparentemente lá esse restaurante não é muito famosa não e o único de Sydney não era perto do centro.
Mas vou te falar, o prato que comi, pra mim, valeu muito mais do que aqueles ribs famosos do Outback. 

Bom, depois tem mais posts sobre a Austrália e sobre a Indonésia. 

Abraço