Voltando pra Bali seguimos pra Ubud. Depois do primeiro dia aqui já estávamos pensando porque deixamos tão pouco tempo pra ficarmos aqui. Vilazinha que hoje mais parece uma cidade, acabou crescendo muito com o turismo mas que mantém as tradições locais.
Praticamente todos os comércios colocam oferendas em frente ou dentro de acordo com as crenças daqui. Os templos também estão em todos os lugares, e sempre cheios de oferendas. Quase sempre se ouve alguma cerimonia acontecendo em algum dos templos.
O mercado central é praticamente um shopping para os turistas, já que é vendido tudo quanto é coisa típica e souvenir de Bali. Pra comprar aqui ou você pechincha, e muito, ou joga dinheiro fora. Simples assim. Os comerciantes jogam o preço inicial lá em cima e se você não baixar vai pagar ate 10 vezes o valor do produto. Tanto eu quanto a Ane descobrimos que ate que não somos tão ruins nessa de pechinchar, já nos chamaram ate de "difíceis" na hora de fechar o preço final.
Encontramos um restaurante (que só depois vimos que estava no nosso guia) de comida local muito bom, e bem barato. Comida e bebida típica por menos de 4 dólares ! Isso é que é refeição !!!
Também fomos na Santuário Floresta dos Macacos. Tiramos muitas fotos de vários macacos, grandes e pequenos. Conseguimos ate foto de um que subiu nas costas da Ane. Os pequenos principalmente estão sempre correndo e brincando. Os mais velhos é melhor nem tentar brincar porque com os dentes que eles tem, da pra fazer um belo estrago.
Assistimos um show de dança tradicional balinesa(Legong e Barong). Gostamos muito e também tiramos muitas fotos, alem de filmarmos um pouco. As roupas e maquiagem são bem produzidas e as danças muito bem coreografadas. A música também segue o padrão das danças, são bem diferentes de qualquer tipo que temos no Brasil , ou ate nesse lado do mundo aí. Só vendo mesmo pra poder entender.
Nossa acomodação também é bem simples, pra variar. Somente um colchão, uma mesa, uma cadeira e um banheiro, só com água fria, lógico. Quero ver quem consegue tomar banho com água quente no calor que faz aqui. Fora o detalhe do papel higiênico, que aqui eles não usam então simplesmente não existe em quase nenhuma acomodação. Ao invés do papel eles usam um chuveirinho ou um balde que eles enchem na torneira ao lado da privada.
O calor continua insuportável, todas as vezes que saímos pra andar, nos voltamos suados. A única roupa que é possível ser usada é camiseta regata e bermuda pros homens e um vestido ou shorts pras mulheres. Qualquer outra coisa que você use vai voltar pra casa molhada de suor.
Esse calor esta nos seguindo desde que chegamos em Jakarta e apesar de em Bali quase não ter, os muçulmanos são muitos em Java e Lombok, dois lugares que já passamos, e é difícil entender como eles aguentam usar roupas de manga comprida e lenços na cabeça com esse calor daqui. Ate mulheres na praia , entrando na água tem que usar lenço na cabeça. Isso foi bem estranho de ver. Bom, não tanto quanto ver uma mulher muçulmana , de lenço na cabeça entrando na água e uma mulher ocidental de topless na mesma praia.
A 5 minutos do centro de Ubud pudemos ver um dos famosos campos de arroz da Asia. A diferença é muito grande entre a cidade e o campo, mesmo sendo tão perto. O silencio domina o ambiente, o ar é puro e a vista é muito bonita. Nunca tínhamos visto nada igual antes. As poucas pessoas que encontramos eram muito simpáticas e mesmo sem falar muito ingles, queriam conversar e saber mais sobre a gente. Para esses fazendeiros deve ser muito engraçado ver gente vindo de fora do pais para ver o "escritório" deles, onde eles trabalham.
No final valeu a pena ficarmos mais um dia em Ubud ao invés de voltar para a praia de Kuta. Depois de Ubud voamos de volta para Jakarta para os dois últimos dias na Indonesia.
Chegando em Jakarta fomos encontrar acomodação. Acabamos ficando em uma "pensãozinha" horrível, mas pelo menos tava barato! E o pior é que passamos todo o dia lá dentro do quarto. Lá em Gili Trawangan no primeiro dia entramos no mar e sentimos umas picadas, não demos muita atenção. Nos outros dias continuamos sentindo picadas, mas o Renner ficou com um avermelhado no sovaco e depois apareceram bolhinhas. Passamos pomada, parecia que tava melhorando devagar. Depois que mergulhamos de snorkel descobrimos que o mar estava infestado de água-vivas!
Quando chegamos no quarto em Jakarta, depois de andar um tempo com as malas nas costas, num calor de uns 30 graus, as bolhas triplicaram de quantidade e tamanho! Ficamos muito preocupados e resolvemos procurar na internet como tratar de picada de água-viva. Fizemos o que diziam os sites, que era fazer compressa de vinagre e retirar os ferroes. Então fiquei algumas horas estourando as bolhas com uma agulha, fazendo compressa de vinagre e tentando achar ferrão, que eu nem tenho certeza que achei... Depois disso estávamos os dois muito cansados e o Renner com dor no sovaco. Tomou um remédio e dormimos bem cedo.
No dia seguinte ele estva se sentindo bem melhor, o vermelho tinha diminuído, e não se formaram novas bolhas!
Então fomos passear pela cidade. Fomos ver o monumento nacional. É um monumento bonito, uma torre, e tinham varias excursões escolares e turistas indonésios vendo o monumento.
Depois disso voltamos pra pegar a bagagem e fomos pro aeroporto.
Gostamos muito da viagem pela Indonesia, um pais de diferentes religiões e culturas, pessoas amigáveis, calor, praia, e pra minha infelicidade, lagartixas por todo lado!!! Rs!!
Agora vamos embarcar pra outro mundo: Japão!!!
Mal podemos esperar!!!!!
PS: Vôo pro Japão cancelado, mais dois dias em Jakarta :p
Renner & Ane Gimenes
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