sábado, 29 de setembro de 2012

Italia - Parte 1, Roma



Chegamos em Roma de ainda de manhã, e fomos fomos procurar algum albergue ou hotel pra ficarmos e tivemos que andar um pouco até encontrarmos um de preço bom e  qualidade. Quando achamos aproveitamos pra descansar um pouco e pesquisar o que faríamos nos próximos dias em Roma e nas outras cidades italianas. Como estávamos ficando pouco tempo em cada lugar na Europa, não estávamos tendo tempo para pesquisar o que fazer em cada lugar com antecipação. Isso sem falar do cansaço que bate quando se esta viajando assim, andando todos os dias e dormindo pouco pra ter mais tempo pra aproveitar. Nós gostamos do nosso primeiro contato com os italianos, a língua é muito bonita, não é difícil de entender pra nós brasileiros, e o país e as pessoas pareciam ser muito interessantes. Pelo menos foi a primeira impressão que tivemos ao chegar lá.

No segundo dia, começamos com a corda toda! Fomos direto pro Coliseu, e realmente foi um dos meus lugares preferidos de toda a viagem!! O tamanho dele e o estado em que ainda está é impressionante e quando você vê na área interna a explicação de como tudo funcionava ali, você fica boquiaberto, a tanto tempo atrás eles já conseguiam fazer tanta coisa assim !! Até batalhas aquáticas eles tinham lá dentro !! Eles também usavam vários tipos de animais, alem de variados tipos de lutas entre gladiadores. A loja de lembranças lá dentro do Coliseu te deixa com vontade de comprar tudo.


Coliseu!!! Lindíssimo!!!
Logo do lado de fora do Coliseu, bem em frente voce vê o Arco de Constantino e do outro lado dele, tem uma das entradas do Fórum Romano. Essa região de centro histórico de Roma é praticamente um museu a céu aberto, é uma construção após a outra te deixando de boca aberta, e você pode andar facilmente de um lugar ao outro de tão perto que são.
 Fórum Romano
No Fórum Romano, são varias construções, em muitas delas só restaram a base do prédio ou alguns pilares, mas pensar que pessoas usavam aqueles prédios e ruas a mais de dois mil anos atrás, é incrível você poder estar lá e andar pelo mesmo lugar.  No Fórum Romano você também encontra vários templos, ou o que  restaram de alguns, dedicados a deuses pagãos que muitos imperadores idolatravam. Tambem meio que junto com o Fórum Romano, tem o Monte Palatino, um lugar que era usado como residência do imperador quando tinham jogos na cidade ou quando eles receberiam visitas importantes de  representantes de outros países ou povos. Hoje é um grande museu a céu aberto. Era relativamente grande, com muitos quartos, uma área aberta, tipo uma varanda, para o imperador e sua comitiva assistir a demonstrações e corridas de bigas, que aconteciam no gramado logo abaixo da construção. De lá de cima do Palatino, também podíamos ver uma área lateral que eles usavam para ver corridas e jogos, que acredita-se que eles tambem usavam para instalar o acampamentos de grandes comitivas visitando a cidade.

Museu a céu aberto, no Palatino
 Almoçamos bem tarde e fomos ver algumas das praças da cidade que tem uma a cada poucos metros. Piazza Spagna (praça de Espanha) foi a primeira que vimos, com uma escadaria enorme em frente a uma igreja e com outra coisa muito comum na cidade, uma fonte na base das escadas. Fontes são encontradas em quase todas as praças da cidade, e todas as bicas, que geralmente estão próximas as fontes são de água potável, então a garrafa de água reutilizável é essencial em Roma.


Fontanna di Trevi, nosso retorno a Roma ja está garantido!
Depois fomos para a Piazza Navona, onde vimos o prédio do consulado brasileiro. Uma praça grande com 3 fontes, uma bem grande no meio, com estatuas enormes e uma em cada ponta da praça, igualmente adornadas com estatuas. Nessa praça tambem estava tendo um mercado, daqueles onde as pessoas vendem quadros pintados á mão, ou aqueles feitos com spray, caricaturas, etc. De lá fomos pra Fontana di Trevi, a fonte mais famosa da Itália, onde dizem que você tem que jogar uma moeda pra garantir a uma futura volta a cidade. Como o espaço em volta da fonte é pequeno, porque não fica em uma praça, nem nada, você mal tem espaço pra tirar fotos e o povo se acumula em volta da fonte. A fonte em si é um espetáculo, gigante, e com suas estatuas misturadas com a fachada do prédio logo atrás. Tudo é muito bem iluminado e limpo o que torna muito mais agradável pro enorme número de turistas que visitam a cidade, principalmente agora no verão. Voltamos pro hotel esgotados de tanto andar, mas foi tudo tão legal que estávamos ansiosos para andar mais nos dias seguintes!!

No outro dia fomos no Pantheon, que é muito bonito do lado de fora, apesar da sua arquitetura ser meio diferente dos prédios em volta e muito interessante por dentro. Além de ser uma grande sala redonda com uma redoma no teto, existe um buraco redondo por onde a luz entra no salão. Dizem que é um feito da engenharia um prédio como aquele ser construído naquela época com as ferramentas limitadas que eles tinham. 
Panteon e sua cúpula vazada
Fomos almoçar e mais uma vez comemos muito bem, massas e outras comidas típicas eram sempre uma delicia. Os pratos e as porções não eram tão grandes quanto na Espanha, mas não estávamos reclamando de nada nas horas de refeição. E estavamos conseguindo encontrar uns pratos do dia bem em conta pro nosso bolsinho furado, mas mesmo assim, deliciosos!!!

Depois do almoço fomos para a Piazza Venezia, que fica logo em frente ao Capitolio. É tipo um museu da historia militar e bélica, com varias coisas sobre as guerras que a Itália já participou. Lá do topo do prédio, você tem uma vista muito legal de toda a cidade, e como fica bem no meio do centro histórico, te deixa ver os principais pontos turísticos da cidade toda de lá de cima.


Voltamos para o hotel, nos arrumamos (do jeito que deu) e fomos para uma Opera ao ar livre !! Foi muito legal, a opera chamava Tosca (rsrs), e foi apresentada em um parque que tem umas construções romanas bem antigas e quase que destruídas. Na frente das contruções, que eram bem altas, eles montaram o palco que era todo aberto, entao podíamos ver os atores no palco, e também nos bastidores, lá no cantinho, esperando a vez de entrar em cena. Foi uma noite inesquecível! Depois do espetáculo, saimos e fomos procurar em jeito de irmos embora porque o metro já tinha fechado. Por ser um grande evento na cidade, pensávamos que iria ter algum ônibus noturno passando lá perto ou que o metro estaria funcionando até aquele horário, mas não tinha nenhum transporte a não ser taxi ou pé. Fomos andando então até um avenida próxima, de repente vimos o Coliseu lá longe. Bom, dali eu sabia o caminho, e como estava uma noite bem agradável nós decidimos ir andando pela cidade em plena madrugada, até o nosso hotel. Foi pouco mais de uma hora andando, um pouco consativo, mas foi bem legal!!

Saímos depois do café e fomos direto pro Museu do Vaticano, que é muito grande, e eles fazem você andar por quase tudo seguindo um caminho pra ver a Capela Sistina. Que na minha opinião não é lá aquelas coisas. A famosa pintura de Leonardo daVinci fica perdida no meio de muitos outros desenhos e por ser muito alto você mal consegue ver direito. Sei lá, já começamos a achar tudo muito lotado e bagunçado pra se ver algumas pinturas famosas.
Afrescos na Capela Sistina

Depois que saímos do museu, fomos pra casa do Papa, hehe, a Basílica de São Pedro, que é enorme e muito bonita por dentro. Só que decidimos ir pro topo da cúpula da basílica, e ai começou uma tortura! Subimos os milhares de degraus por escadas estreitas e corredores inclinados e claustrofóbicos que iam dando a volta na cúpula. Já na parte de cima, entramos num corredor que vai por dentro da cúpula, onde se pode ver o chão da basílica cheia de pessoas lá embaixo. Quando chegamos ao topo, podíamos ver toda a cidade novamente, mas como o Vaticano não fica no centro histórico, essa vista perde um pouco pra vista do Capitólio, onde podiamos ver tudo mais de perto. E talvez por estar extremamente lotado e as filas demorarem tanto,  pra no final termos uma vista que já tínhamos visto antes, acabamos saindo do Vaticano um pouco decepcionados. A Basílica em sí é bonita também. Mas como não somos católicos, não damos tanto valor ao local em si. Ela é tão bonita quanto outras basilicas e catedrais católicas pelo mundo a fora... O que achamos mais legal foi ver o cenário do qual lemos a respeito em Anjos e Demônios, de Dan Brown!!
Dentro da Basílica de São Pedro
Na volta pra Roma central, passamos pelo Castelo de Sant'Angelo, mas só vimos por fora porque não estava mais no horário de visitação. E no caminho de volta pro hotel, passamos novamente pela Piazza Navona, e decidimos parar pra jantar. Mais uma vez, a comida estava muito boa e pra acompanhar um vinho italiano, que é normalmente uma delicia e eu acabei tomando um em pelo menos uma das refeições todos os dias. Também, sai mais barato que água e refrigerante!!

Fizemos as malas e saímos do hotel já no fim da manhã seguinte, almoçamos num restaurante próximo e seguimos pra estação de trem onde pegamos o trem pra Florença. O trem deveria sair da estação central de Roma, onde ficamos algumas horas esperando, porém quando nosso trem apareceu no placar eletrônico pra mostrar o numero da plataforma que deveríamos ir, apareceu algo em italiano que não sabíamos o que era.  Saímos correndo procurando alguém pra nos explicar o que tinha acontecido com nosso trem. Achamos um cara da cia de trem que nos falou que nosso trem estava saindo de outra estação, que aquilo em italiano era o nome da outra estação. Então beleza, esperamos varias horas pelo trem pra 40 min antes do trem sair eles avisarem que ia sair de outro lugar. Saímos correndo pro metro, vimos algumas outras pessoas correndo pelos corredores também e chegamos na estação 5 min antes do horário do trem.  E ai sim vimos uma galera correndo pelo corredor que ligava a estação de metro com a estação de trem. Quando chegamos na plataforma, adivinha ???? O trem nem estava lá !! Não só não estava lá, mas ainda demorou mais 2 horas pra aparecer. :\

Resultado: Chegamos em Florença a 1 da manha e fomos andando pro albergue, a cidade estava o maior breu, mas as poucas pessoas que vimos perto da estação estavam indo na mesma direção que nós, até que chegamos onde depois descobrimos que era a rua das baladas, estava cheio de gente. Nosso albergue era perto dali, e graças a Deus ficava aberto até as 2 da manha. Tivemos que entrar no dormitório com outras 12 pessoas, no escuro, em silêncio pra não acordar ninguém. Deixamos as malas num canto e caímos na cama! Na manha seguinte começaríamos a segunda parte da viagem pela Itália, visitando outras cidades, e Florença ia ser a primeira.


Renner & Ane Gimenes
Sent from my iTouch

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Espanha - parte 3. Mais Barcelona





Bus Turistic
Depois de andar tanto nos últimos dias, resolvemos fazer um passeio bem relax. Fomos até o Portal de lá Pau onde tinha um guichê que vendia ingressos para o Bus turistic, um busão aberto de dois andares que tinha 3 linhas diferentes que cobriam a cidade toda. Estava uma delícia, sentados no segundo andar, cabelos ao vento, calorzinho, ouvindo a narração nos fones de ouvido.  Paramos no estádio do Barcelona. Ele não é tão grande como os maiores estádios do Brasil, mas é bem organizado e é um passeio bem legal. Vimos a sala de troféus, sala de imprensa e fomos até as arquibancadas. Tudo muito limpo, moderno e organizado! 

Estádio do Barcelona

Casa del Ossos, obra de Gaudí

Voltamos pro ônibus, andamos em todas as linhas. Vimos o famoso prédio Casa Batlló, ou Casa del Ossos, restaurada por  Gaudí e que tem cara de caveiras na fachada. Depois vimos outra construção de Gaudí, Lá pedrera. Também muito bonita e diferente! O passeio estava muito bom, mas depois de algumas horas sentados, começou a dar um sono!!! Poxa, estávamos acostumados a andar horas e horas todos os dias pelos últimos 4 meses, ficar sentado era luxo! Acho que relaxamos um pouco demais, hehehe! Mas valeu, foi um passeio legal.





La Pedrera, também de Gaudí
No fim da tarde fomos comprar os ingressos para um show de guitarra espanhola que queríamos ver, e no caminho pro local vimos uma manifestação, uma passeata gigante com muita gente. Ficamos uns 10 minutos parados só olhando as pessoas passarem e não parava de aparecer mais e mais pessoas de todas as idades. Tinha jovens, velhos, famílias etc.  Eles estavam protestando contra a privatização do sistema de saúde, pelo que pudemos entender. Eu digo isso porque, pra quem não sabe, em Barcelona o idioma predominante não é o Espanhol, e sim o Catalão! Que é uma língua que parece misturar o espanhol com português e francês. Ás vezes ouvindo alguem falar catalão parece que você vai entender, mas não entende nada... Soa familiar. Uma língua muito interessante. Fiquei com vontade de aprender! A noite fomos jantar na rambla novamente. E a comida espanhola sempre muito gostosa e pratos bem servidos.

Praia Barceloneta
Escultura legal na praia Barceloneta



No dia seguinte, como ainda não tínhamos ido à praia em Barcelona resolvemos pelo menos ir dar uma olhada, já que era nosso ultimo dia de Espanha. Fomos à praia Barceloneta, que tem uma estrutura legal com restaurantes e lanchonetes na beira, ciclovia, chuveiros, banheiros e banquinhos. Como já havíamos feito check-out  do albergue não queríamos entrar no mar, então ficamos nos banquinhos ali na beira mesmo observando o povo, o mar, aproveitando o tempo bom e ficando com vergonha alheia das meninas européias de topless! Tinha vários outros turistas ali nos banquinhos perto do nosso, e em um deles tinha um casal namorando. Eles estavam pensando em varias coisas, menos na mochila deles que estava em cima do banco ao lado do rapaz. Quando de repente vimos um moço chegando de bicicleta, vestido normal (entenda-se, não parecia maloqueiro), falando no celular. Ele parou a bicicleta dele ali perto do banco dos namorados e ainda "falando" ao celular, muito sorrateiramente ele pegou a mochila pela alça e começou a ir embora. Graças a um americano que estava sentado perto de nós o ladrão não levou a mochila do casal.  O americano gritou algo como: larga isso, ladrão. Ei, cuidado ele esta roubando sua mochila!!! E então o ladrãozinho saiu andando, largou a mochila no lugar e saiu fingindo que ele não tinha feito nada, que não era com ele, mas quando estava mais longe fez um sinal com a mão para o americano.  ┌П┐(◉_◉)┌П┐


No pier de Barcelona
Parabenizamos o americano, afinal não é qualquer um que tem coragem de enfrentar um ladrão, pelo menos não no Brasil. 

Ficamos um pouco surpresos pois a cidade parecia tão segura! Mas percebemos que não se pode relaxar só porque parece seguro, gente ruim e mal intencionada tem em todo lugar! Que bom que nos acostumamos a ficar sempre com a alça da mochila presa no braço, na perna da cadeira, ou em algum lugar, justamente pra evitar esse tipo de coisa.

Xingando o juiz no estádio do Barsa
Saindo da praia e deixando o susto do "quase-roubo" pra trás, fomos almoçar num dos restaurante ali da beira da praia. Comemos frutos do mar bem fresquinhos, hummmm.  Saindo de lá fomos comprar nossas lembrancinhas de Barcelona nas dezenas de lojinhas da Rambla. 



Hummmm
 Batemos papo com os vendedores que eram na maioria indianos imigrantes, então falei umas palavrinhas em Hindi , contamos que já fomos pra Índia e consegui um desconto $$ (bem pequeno, mas tudo bem) !!! Voltamos pro albergue, pegamos nossas mochilas e levamos tudo pra estação de trem onde elas ficariam guardadas no guarda volumes até a hora que saíssemos do show mais tarde.




Palau de la Musica Catalana
Então fomos pro Palau de la música Catalana, um lindíssimo teatro, onde assistimos a um espetáculo (em todos os sentidos da palavra) de guitarra espanhola. Era um quarteto de cordas fazendo um show baseado no estilo de guitarra espanhola mas com música clássica, música popular nacional , internacional, e com uma excelente pitada de humor! Foi inesquecível! Não pude deixar de pensar no meu pai, que foi um grande amante da música e em especial das guitarras, ele teria amaaaaado esse show...  Valeu cada centavo de Euro!! :D

Detalhes da arquitetura do teatro
Felizes depois do show, já quase meia noite, seguimos pra estação pra retirar nossa bagagem do guarda volumes. E para nosso infortúnio o bendito lugar estava fechado desde as 22:00 hrs e só abriria as 8:00 da manhã!!!!! Caramba, e agora? Nosso vôo saía as 7:00 hrs do aeroporto que ficava a mais ou menos uma hora de lá! Meu Deus e agora, e agora, e agoraaaaa???? E pra ajudar o trem ia parar de rodar a meia noite e não conseguiríamos ir pro aeroporto nem que conseguíssemos pegar as malas. Estávamos mesmo num beco sem saída!

Depois de um pouco de discussão e de apontação de dedos, resolvemos usar a cabeça juntos pra resolver o problema. Achamos um funcionário da estação e imploramos pelo amor de Deus pra ele abrir o guarda volumes e nos deixar pegar as malas. Ele no começo disse que não dava, que estava fechado. Mas acho que viu nosso desespero e acabou cedendo. Abriu o local e nos deixou pegar as coisas. Agradecemos o cara em todas as línguas que sabíamos!!! Uuuufa!! Conseguimos! Mas sem chances de pegar o trem pro aeroporto, já tinha fechado...  Então fomos andando meio sem rumo e perguntando pras pessoas na rua se elas sabiam onde tinha ônibus pro aeroporto. Nos indicaram o caminho e conseguimos pega-lo direitinho. :D

Interior do Palau, antes do show, quando era permitido tirar fotos 
Entramos no aeroporto que seria nossa casa aquela noite. Fomos procurar um canto quente, um banco, uma parte com carpete, qualquer coisa que servisse de cama, mas não tivemos sorte. Acabamos indo nos aninhar entre duas lojinhas que estavam fechadas, e ali no piso frio do aeroporto esticamos nossos lençóis-saco de dormir, nos cobrimos com nossas jaquetas e tentamos dormir. Vida de mochileiro não é facil, não! 

E entre um cochilo e outro fiquei pensando nas pessoas que não tem uma casa, uma cama quentinha, um travesseiro e dormem num lugar muito pior que aquele todas as noites. E nós por opção própria estávamos dormindo ali no chão aquela noite. Isso me fez pensar que devemos dar valor ao que temos, por menor e mais simples que seja, porque dormir no chão duro e frio não é nada bom. Muita gente gostaria de ter aquilo que temos e muitas vezes achamos que não é nada demais. 

Logo amanheceu e já era hora de fazer o check-in na Ryan air e embarcar pra Roma! E assim, com muita adrenalina, trapalhadas e um chão frio terminamos nossa passagem pela bela Barcelona. Não nos esqueceremos desse lugar com sua história, cultura e paisagens tão lindas.